Eu que sempre julguei. Que sempre neguei. Nunca acreditei.
Hoje eu sei. Eu sinto. Não dá pra negar.
Eu que sempre te olhei. Mas nunca te vi. Como me enganava esse meu olhar...
Eu que sempre busquei. Que nunca neguei. Quero te amar.
Quero! Precisa ser dito? Uma palavra não dita, mas dá pra escutar.
Eu que sempre sonhei. Que sempre pedi. Sei que hoje não quero amar.
Não quero! São meras palavras e um medo latente.
Um medo de mim, mas também da gente. Medo de sofrer. E de machucar.
Eu que sempre lutei. Às vezes errei. Nem sempre ganhei. Hoje sonhei.
Sonhei com você. Um sonho real, de amor, coragem e fé!
sexta-feira, 20 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Lógica do Amor
Se você quer me conhecer melhor, então crie oportunidades – nessa vida, nada cai do céu (só chuva).
Qualquer que seja sua intenção é melhor me tratar bem, senão perdeu a chance – não perca a oportunidade!
Existe um e somente um motivo que me faria te dar uma segunda chance: melhor não arriscar.
Se pretende namorar comigo, você têm duas opções: Ou você me dá atenção Ou você me dá atenção. – fácil, fácil!
Namorar comigo implica me aturar e manter uma relação saudável com os meus melhores amigos.
E por último, uma pequena observação que sintetiza todas as anteriores:
Eu só te amo se e somente se você me amar – amor próprio em primeiro lugar.
Ah... faltou mais uma:
Se algum dia você aprender todas essas dicas acima, poderá ouvir de mim a conhecida proposição do amor: Te amo porque te amo!!!
*** Que pena que nem tudo é assim tão fácil. Lógica no amor é algo meio fora de cogitação. Cada pessoa é um universo diferente. Cada história nos é apresentada com uma nova configuração.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Sentidos
Vivia sem sentido. Ao encontrar-te, fui seduzida pelos meus sentidos. Como alguém que deseja o fruto proibido, procurei sentir-te de todas as formas. E então, descobri as mais estranhas sensações!
Sabia que ainda era verão, mas o seu doce aroma fazia eu me sentir em uma eterna primavera.
Embora você não percebesse, o meu olhar sempre te tocava. Mas para evitar o pecado, com as mãos trêmulas, mentalmente, fechava os teus olhos e não os meus, para que neles não viesse a me embriagar. Mantinha os meus abertos para quem sabe encontrar uma saída. Essa era minha fuga!
Tocar-te, imagino eu, seria como tocar o céu. Algo, a princípio, inatingível, mas cuja realização possivelmente provocaria êxtase.
Essa paixão é contraditória. Deseja. Espera. Interdita. Mas, como todo bom vinho é esse amor, quanto mais antigo melhor o seu sabor ...
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