O amor é isso. O amor é aquilo. Tantos e tantos, cada um a seu modo, já tentaram definir / traduzir esse sentimento.
Magistralmente Camões o interpreta como sentimento das contradições:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
Já Adriana Calcanhoto nos apresenta o amor como sinônimo de complemento:
Futebol sem bola
Piu-piu sem Frajola
Sou eu, assim, sem você...
Bom seria se o amor fosse sempre assim como canta Roupa Nova:
Amar!
É envelhecer querendo te abraçar
Dedilhar num violão
A canção prá te ninar
Suspirar sem perceber
Respirar o ar que é você
Acordar sorrindo
Ter o dia todo prá te ver...
Mas, não raras vezes, é assim que ele se apresenta:
De tarde quero descansar, chegar até a praia
Ver se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras.
Sei que faço isso para esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Pois é, o amor reúne essas e tantas outras coisas...
3 comentários:
Ixiii...
Definitivamente o amor é plural, nunca singular!
Principalmente se o final quiser ser feliz. Aí tem que ser plural, mas finito e par: DOIS!
Boa reflexão, Dani!
:)
por isso que eu prefiro a descrição daquele menino do Caldeirão do Huck: "O amor é uma dor"
HAUHAUHAUHAUHUAHUAHUHAUHA
(seria cômico mesmo se não fosse trágico ¬¬)
Acho que não cabe mais palavra alguma.
Mas confesso que este da Louise resume bem tudo isto..kkkkkkkkkkk
bjaum!!!
Charon Nascimento
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