Se
Esquece as
Assume
A
Sentes a
Se
Explora todas as
Intercala
Ao
E se ao
Se
Esquece as
Assume
A
Sentes a
Se
Explora todas as
Intercala
Ao
E se ao
Se
Calcule os
Procure os
E se
Multiplica as
Subtrai as
Divide as
Fraciona o
Racionaliza as
Acredito
Acredito na
Acredito no
E nas
Acredito no
Acredito no
Acreditamos
No
E
Acredito
Acredito
Acredito
Na
Acredito
Acredito
Acredito no
É a
Da
Do
Do
Ao
É o
É o
O
A
A
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Arrasta o
É a
A
Tem o
É
Tem
Tem
É
A
Tem a
Tem nas
O
O
Os
A
É
É
É
* Texto inspirado na nova música de Roberto Carlos ( A mulher que eu amo) - Belíssima!!
Sempre tive grande simpatia por músicas, instrumentos e tudo que gravitasse por esse universo. Minha vida pode ser comparada a uma trilha sonora de novela, só que de melhor qualidade. Afinal sempre tive um bom gosto musical...
A playlist da minha vida, sempre contou com uma grande variedade de músicas e de estilos diversos. Mas nos últimos tempos, uma música tem sido recorrente. Ela toca todos os dias. Em qualquer horário. No ônibus. No trabalho. Na cama. No banho...
Uma música que já conhecia, mas nunca tinha parado para admirá-la. E, hoje, a cada vez que a escuto, conheço–a um pouco mais. Sua letra. A beleza da sua sonoridade. O seu tempo. A sua harmonia. Os seus acordes perfeitos!
Ultimamente, também tenho me dedicado bastante a uma outra paixão, o meu violão. Tenho tentado calmamente dedilhar os acordes dessa música, para entrar no seu ritmo. E, sinceramente, espero que essa seja a primeira música que irei tocar...
Fernando e Raquel tinham uma excêntrica admiração por espelhos. Ninguém entedia a valorização que eles davam àquele simples objeto refletor de imagens e o porquê daquela estranha mania.
Nem mesmo a família do casal compreendia porque a casa em que moravam era toda decorada com espelhos.
A obsessão por espelhos iniciara-se há muitos anos atrás. Quando ainda eram jovens, costumavam freqüentar um barzinho no centro da cidade que era famoso por sua decoração inusitada. As paredes do ambiente interno eram todas revertidas com espelhos. E numa dessas ocasiões encantaram-se um pelo reflexo um do outro. O espelho havia servido de guia para os seus olhares naquela noite. Fora o intermediário, apresentando – os um ao outro. Depois daquele dia, saíram, namoraram alguns meses e logo depois casaram.
Resolveram, então, fazer de sua casa uma recriação daquele espaço. Quartos, sala e banheiro, tudo rememorava o dia daquele gracioso encontro.
Com o passar do tempo, aquele objeto que antes tinha tanta significação para aquele casal transformara-se em uma maldição. A imagem da felicidade convertera-se na expressão do sofrimento.
A cada dia que via um espelho esfacelar-se era sinal de que seu casamento estava minando.
Como imaginava, o porre de fato aconteceu! Naquele dia, bebi como nenhum outro dia em minha vida. Mas os efeitos daquela bebida sobre o meu organismo me surpreenderam.
Das outras vezes já estava acostumada a uma ressaca moral de tamanha ordem que a dor de cabeça que as bebidas causavam tornava-se até imperceptível.
Confesso que o costume dessa sensação já havia adormecido outros tipos de efeito que o álcool poderia causar, mas aquela bebida se apurou de tal forma que a sensação por ela causada era de euforia.
Confesso, ainda, que essa bebida havia quebrado minha abstinência. No dia seguinte, ansiosa por mais uma dose, fui ao trabalho de meu pai.Há muito tempo não visitava o alambique , pois aquele espaço exalava um cheiro que me seduzia para um mundo do qual eu não queria mais fazer parte. Era um local contraditório, pois lá se encontrava o que eu mais desejava e aquilo do qual e também queria fugir.
Mesmo contrariada fui até lá, afinal aquela bebida havia despertado outros desejos, que eram difíceis de entender e também de explicar. Mas que eu queria alimentá-los.
Então, mesmo com todo medo daquelas estranhas sensações, como quem vai com toda sede ao fundo do pote eu investi, acreditei, fui! Os amigos, como sempre presentes nesses momentos, amenizaram o medo e aumentaram a minha confiança para retornar àquele lugar, já que torciam para que aquela bebida fosse meu único vício, afinal nunca haviam percebido em mim tamanha alegria e vivacidade.
Sempre quis levar um porre daqueles homéricos, cuja dor de cabeça no dia seguinte fosse insuportável. Já havia provado de vários tipos, sabores sem fim. Já havia feito as mais variadas misturas, mas nenhuma delas, até então, havia despertado o desejo de repetir a dose. Era uma, duas no máximo!
Tal situação já havia suscitado comentários de meus amigos mais próximos. Mas o que eles mal sabiam era que desde cedo eu havia descoberto o segredo de uma boa bebida, afinal minha família era dona de um alambique.
Ainda na adolescência provei uma dose de algo que me fascinou em termos de sabor e suavidade. Decidi, então, que o meu primeiro porre seria com aquela bebida. Resolvi guardá-la para o momento adequado. Sabia que ainda não era o momento certo, afinal ainda precisava apurar o seu sabor. Assim como, eu necessitava apurar o meu paladar para melhor degustá-la.
Para tomar essa decisão, segui os conselhos de meu pai, mestre nesses assuntos, que uma vez me disse: quanto mais antiga, mais apurado é o seu sabor. Acreditei nessa idéia e durante um bom tempo, provei outras bebidas, mas nenhuma outra havia conseguido despertar sequer semelhante sensação.
Certo dia, em uma ocasião especial, tinha que fazer aquele brinde, afinal não há melhor momento para degustar uma boa bebida que uma reunião entre amigos. E aquela bebida que estava guardada há alguns anos, saltava aos meus olhos, despreendendo um aroma fascinante e sugerindo que o seu sabor estaria ainda melhor.
Após a primeira dose, a sensação obtida foi muito mais intensa que a da primeira vez. E naquele dia eu tomei o meu primeiro porre de AMOR.
Algumas vezes as palavras costumam me abandonar. Esses momentos são aqueles que, geralmente, estão recobertos de felicidade e alegria! E o dia 04 de julho de 2009, com certeza foi uma dessas ocasiões.
Palavra alguma hoje conseguiria sintetizar minha alegria pelo convite, por esse glorioso momento que vocês me convidaram a testemunhar.
Testemunhar o encontro de uma das orquestras mais perfeitas que Deus pode criar: O AMOR!! – Ou para ser mais clara, o encontro de Adeildo e Luciana!
O encontro perfeito: voz e violão!
O equilíbrio ideal: serenidade e vivacidade!
Um instrumento que se afinou a mais bela melodia.
Meus amigos, imensamente feliz por vocês!
FELICIDADES!!!
Você que tanto quis. Eu que tanto esnobei. Nós? Um nós que passou a existir antes mesmo que soubéssemos . Um Nós que nós nunca entendemos. O tempo passa. Outras histórias interferem. Os nossos caminhos encontram-se e se desencontram. Os nossos corações respondem.
Você que sempre volta sorrindo e me diz: eu vou tentar fazer você feliz nem que seja pela última vez..
Hoje, depois de tanto tempo, tudo é muito estranho. Essa nossa história. Eu ter negado tanto sentimento. Você ter negado tanto amor.
Uma história que parecia desde o começo ter seu espaço reservado.Termina-se uma história que mal começou e começa outra que parece nunca haver terminado!